terça-feira, 19 de agosto de 2014

The Old Weird - Capítulo 33


                                                                 "- Eu te amo por voce ser assim tão você. 
                                                                 - E eu te amo por me fazer ser assim tão eu."
O restante dessa semana se passou cheio de nervosismo de todas as partes,  a Virginia e o Matt estavam brigados e nem olhavam na cara do outro,  o Crawford ficava o tempo todo do lado dela. Já a Julie não olhava na cara do Taylor enquanto ele ficava no canto dele quieto como nunca foi e ela ficava se agarrando com o Gilinsky. Eu e o Carter continuávamos mais apaixonados do que nunca, hoje será o dia da viajem pra Dallas e eu não sei o que esperar dessa viajem, primeiro porque é o último jogo do meu irmão, segundo eu nunca havia feito viagem com o pessoal do colégio e terceiro finalmente eu poderia acertar minhas contas com o Christian.
Me levantei pela manhã tomei um banho bem quente e coloquei uma calça jeans preta, uma blusa comum e um moletom por cima, logo em seguida calçei meu All star e coloquei uma touca preta. Peguei minha mala e levei pro carro do Jacob, coloquei no porta malas e voltei pra dentro de casa pra comer algo até ver a Mirella descendo carregando sua mala e vi que havia alguém junto a ela, quando me dei conta de quem realmente era cheguei a engasgar com a torrada que eu estava comendo.
- Você não tem vergonha na cara ne. - Falei assim que ele entrou na cozinha. 
-Não posso fazer nada, sou homem tenho necessidades.
- Voce não é homem voce e um muleque,  vou ligar pra ela agora.  - Peguei meu celular e comecei a discar o número da Virginia.
- Você não vai fazer isso. - Mirella segurou meu pulso tentando tirar o celular da minha mão.
- Me solta ou você vai se arrepender disso. 
- Não vou não.  - Ela apertou meu pulso mais forte e enquanto isso o Matt ficava parado sem reação.
Me levantei da cadeira e empurrei a Mirella que bateu as costas no armário e veio com tudo pra cima de mim, segurei uma de suas mãos enquanto a outra ia em direção ao meu rosto fazendo um estalo.Automaticamente dei uma sequência de tapas no rosto dela, fomos interrompidas pelo Matt segurando ela e o Jacob me segurando.
-ME SOLTA PORRA. - Eu me debatia nos braços do Jacob enquanto a Mirella fazia o mesmo nos braços do Matt.- Ou você conta ou eu conto, mas vou contar com as minhas palavras. 
- Ela me traiu só retribui o favor. - ele deu um sorriso sarcástico.
- Por um acaso ela transou com o Crawford?
- Vai saber.
- Procura saber as coisas direito Matthew antes de agir pensa pelo menos uma vez na vida garoto e deixa de agir como uma criança de 5 anos porra.- Me soltei do Jacob, peguei meu celular e fui pra rua enquanto o Jacob vinha atrás de mim.
- Vamos só nos dois no carro se ela quiser vai a pé. Concordei e entrei no carro e estávamos indo em direção ao colégio quando me encarei no retrovisor e vi que em meu rosto haviam algumas marcas de unhas e em um lado estava vermelho.
- Ela ficou bem pior. - Falei enquanto passava as mãos em minhas feridas. 
- Vai na enfermaria cuidar disso. - Jacob falou assim que estacionou no colégio.
- Okay e tenho que falar com a diretora sobre as provas se não posso fazer todas em dois dias. - Sai do carro e fui até a enfermaria, chegando lá a enfermeira passou remédios em minha bochecha e minha sobrancelha estava cortada então ela colocou um curativo e saindo de lá fui em direção a coordenação. - Licença. - Pedi e entrei.
- Pois não Amanda. - A diretora me perguntou se levantando da cadeira.
- Posso fazer as provas todas em dois dias? Ou seja quando eu chegar da viagem.
- Eu não deveria fazer isso mas ele é seu irmão e é o último jogo dele pelo colégio. Então eu deixo mas fará todas em dois dias.
- Okay. - Sorri e voltei pro estacionamento onde o Jacob me esperava encostado no carro.- Tudo certo. - O abracei e ficamos alguns longos minutos assim até sermos interrompidos por um ser nos abraçando também.
- Aí esse momento família é tão fofo. - Reconheci a voz que era do Carter.
- Te conheço? - Brinquei me soltando dos dois.
- Ô se conhece. - Ele me provocou que pulei no colo dele deixando minhas pernas em volta da cintura dele e dei um beijo dele. - Já te falei né que você é gorda.
- Otário. - Desci e dei um tapa leve no seu rosto.
- Mas e então o porque desse curativo e essa bochecha vermelha? 
- Pergunta pro seu melhor amigo. - Olhei pro Matt que vinha em nossa direção e virei as costas, percebi o Carter indo em direção a ele.
- O que aconteceu Matt? - Carter perguntou pra ele.
- Eu dormi com a Mirella e sua namoradinha não se contentou e acabou que as duas brigaram.
- Porra Matthew e você não fez nada? Aliás você fez isso? Na moral você é um otário. A Virgínia te ama caralho e você fica com esse joguinho, uma hora ela vai cansar e o Crawford vai aproveitar cada centímetro dela.  - Carter alterou o tom de voz apontando o dedo pra cara do Matt.
- Não aponta essa porra de dedo pra mim, e eu to pouco me fudendo com o que o Crawford faz ou deixa de fazer com ela que os dois sejam felizes juntos. - Matt alterou mais ainda o tom de voz.
- Eu aponto o que eu quiser porque você é um lixo em disperdicar uma menina como ela otário.
- Otário é você aliás não é otário é corno. - Os dois iam pra cima um do outro mas o Shawn entrou na frente dos dois antes de isso acontecer.
- Ele não é corno Matthew. E você ta cego, cego por vingança e o pior é que é por uma coisa que você nem se quer sabe de verdade o que aconteceu. - Falei puxando o Carter.
- Sei muito bem, sei que você é uma puta, aliás desde que começou a fumar e beber ta aí essa vadia que da pro primeiro que vê na frente que fica com qualquer um, também há com quem a Virgínia puxar né ter uma melhor amiga puta igual você. E quem e você pra falar de vingança não sou eu que to indo pra essa viajem só pra vingar do garoto que te estrupou não se liga antes de falar de mim. - Senti minha pele queimar de raiva e meus punhos se fecharem, eu estava com uma vontade imensa de socar o Matt até a morte mas ele tinha um pouco de razão, eu estava cega por vingança assim como ele, e eu havia mudado muito desde que tudo aconteceu.
- Pra começar ela não é uma puta, e desde a primeira vez que eu vi ela eu vi que ela não e qualquer uma, e dai que ela transou com sei lá quantos? Desde quando você tem haver com a vida pessoal dela e que eu saiba ela soube entregar pra cada um o tanto certo, sem querer ofender Amanda, mas ela e diferente de você muito diferente Matthew, enquanto você ta cego por uma coisa que não sabe ela está cega por uma vingança justa afinal você não foi estrupado, ela foi e se eu fosse você iria até a Virgínia agora e pediria desculpas de joelhos pra ela pois uma menina como ela você não joga fora nunca. - Era o brent que estava falando e eu não o via desde a Califórnia, depois disso ninguém nunca mais havia falado nele. Eu corri até ele e o abracei com uma força inexplicável.
- Vao se fuder vocês. - O Matt saiu do estacionamento deixando-nos com um clima tenso, quando olhei pro lado vi que a Virgínia observava tudo desde o começo e chorava, me soltei do Brent e fui correndo até ela quando meu corpo foi de encontro ao dela eu a abracei e acariciei seus cabelos.
- Todos nós te amamos Vih, eu te amo tanto quanto eu amo cada um dos que estão aqui e eu não quero você triste por causa de um filho da puta igual o Matthew. - Ela sorriu pra mim mas ainda estava chorando.
- Eu te amo Mands. - Depois de um tempo todos chegaram e o ônibus também havia chegado, nós sentamos no fundo e vi que o Matthew estava sentado no banco da frente.
- Eu te amo por você ser assim tão você. - Carter sussurrou no meu ouvido e eu lhe beijei.
- E eu te amo por me fazer ser assim tão eu.

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