terça-feira, 19 de agosto de 2014

The Old Weird - Capítulo 34

                                                      - Desculpas não curam nada, se alguém estiver com
                                                     câncer e você pedir desculpas não vai curá-la. Se jogar
                                                  uma bomba em uma casa e pedir desculpas isso não vai
                                        impedir de você ser preso e nem vai reconstruir a casa. Quando
                                                      você quebra o coração de uma pessoa se você pedir
                                        desculpas não vai juntar os pedaços e voltar a ser como antes.
                                                                                     - The Old Weird.
Depois de algumas horas finalmente chegamos em Dallas, fomos de ônibus até o aeroporto e depois de avião até Dallas, assim que chegamos no hotel a diretora começou a fazer os grupos para serem divididos os quartos e claro não iria colocar menino e menina juntos. Então acabou que ficou:
* Lox, Jéssica, Mabi.
*Eu, Virgínia, Julie.
* Thaís, Micaella, Mirella.
*Carter, Taylor, Nash.
*Jack G., Jack J., Hayes.
*Cameron, Matthew, Aaron.
*Crawford, Dillon, Brent.
*Shawn, Jacob e um garoto do time.
- Anem vamos ficar separados. - Carter me abraçou e fez biquinho.
- Graças a Deus. - Brinquei.
- Poxa magoou. - Ele me soltou abaixou a cabeça e cruzou os braços se fazendo de emburrado.
- Tô brincando idiota. - Dei um tapa leve no braço dele. 
- Eu sei que você me ama. - Ele me abraçou apertando meus braços contra o peito e me beijando.
- E o mais importante, SEM PEGAÇÃO! - A diretora falou e o Carter me soltou me fazendo ficar vermelha. Depois de mais instruções finalmente subimos para o nossos quartos, meu quarto era no mesmo corredor que o quarto do Carter então subimos juntos.
- De noite você foge e vai pro meu quarto pra gente conversar se é que me entende. - Ele sussurrou no meu ouvido.
- Carter. - Dei um tapa no ombro dele o repreendendo. - Eu não vou conversar com você ainda mais com os meninos por perto.
- E quem disse que eles precisam estar perto.  - Ele me olhou malicioso e eu comecei a rir, logo chegamos na porta do meu quarto e ele me prensou na parede.
- Espero te ver mais tarde. - Ele ia me dar um selinho mas não deu só pra provocar, nossos lábios quase se tocaram e então ele me soltou e foi caminhando.
- Isso não é justo. - Cruzei os braços mas continuei escorada na parede. Ele veio correndo e me deu um abraço e um beijo. 
- Isso é justo pra você? 
- É, apesar de todo mundo ficar olhando é justo sim. - Ri.
- Tchau. 
- Tchau. - Sorri e entrei no meu quarto, haviam três camas de casal e duas portas, cada uma dava para um quarto do lado, escolhi a cama que ficava perto da sacada e coloquei minha mala em cima dela. Logo vi a porta do quarto sendo aberta novamente e a Julie entrando.
- Sabe o Gilinsky não vai conseguir ficar sem você sabe o que por esse tempo todo. - Ela se escorou na porta fechando-a e jogou as coisas em cima da primeira cama.
- Nossa . - Ri e me joguei na cama.
- A Virgínia ainda não chegou? - Ela perguntou e se jogou na cama também.
- Não, eu pensei que ela estivesse com você ou talvez com o Crawford.
- Não, eu não vi ela desde que saimos do ônibus e o Crawford já foi pro quarto.
- Onde essa doida se meteu. - Me sentei e liguei pra ela e nada dela atender. - A gente precisa procurar ela.
- A diretora fica andando no corredor o tempo todo não tem como a gente sair.
- É só a gente falar que vai pra piscina ou coisa do tipo, falar que o nosso celular tá sem sinal, tem que inventar alguma coisa. - Falei.
- Já sei, tira o chip do seu celular. 
- Okay então. - Tirei o Chip do meu celular e o guardei no bolso da minha calça e ela fez o mesmo com o Chip dela.
- Agora obviamente nosso celular tá sem sinal, agora vem vamos. - Saímos do quarto e fomos andando pelo corredor e pra nossa sorte estava vazio, descemos pelas escadas pra evitar o risco de ter alguém no elevador. Assim que chegamos lá em baixo colocamos nossos Chips nos celulares e nos dividimos pra procurar ela.
- Eu vou pela piscina, vai no jardim. - Ela assentiu e nos separamos, fui andando até achar a área de piscina, não havia ninguém ali então fui andando pelos corredores do hotel e nada. Fui até o jardim falar pra Julie que eu não havia a encontrado.
- Nada e você? 
- Nada também. - Falei.
- Vem vamos voltar pro quarto, daqui uma hora a gente vai poder ficar andando no hotel então a gente aproveita e procura ela. 
- Tá. - Subimos novamente e também ninguém nos viu.
1 hora depois
Vi a porta do quarto sendo aberta e a diretora entrando.
- Podem descer. - Assentimos e nos levantamos.
[...]
- Poxa eu desisto. - Falei me sentando na grade que ficava perto da piscina.
- Eu também, a gente procurou em todo lugar. 
- E o que vocês procuraram em todo lugar? - Carter chegou falando.
- A Virgínia, ela sumiu.
- Normalmente as pessoas que começam a sumir aqui é você Amanda, não ela.
- Isso é o que acontece quando um coração é quebrado. - Falei encarando o céu.
- Vou falar com o Matt, ele conhece ela, deve saber onde ela tá. 
- Tá.
E então ele foi andando até o hotel.
3 horas depois
- Tá agora além da Virgínia o Carter também sumiu. - Falei andando de um lado pro outro.
- Sua irmã, também não vi ela aqui, nem o Matt.
- Isso tá bastante estranho. - Tentei raciocinar um pouco mas tudo o que vinha na minha cabeça era o que estava acontecendo. - Vem, vamos no quarto do Carter. - Puxei ela e fomos caminhando até o quarto do Carter, quando cheguei lá e abri a porta, uma surpresa, uma coisa que eu nunca havia imaginado que aconteceria.
- Já vi que tô atrapalhando. - Ela saiu de cima do Carter rapidamente e me olhou com um sorriso no rosto. 
- Mands espera. - Virei as costas e sai correndo pro meu quarto, as lágrimas saiam de meu rosto eu mal cheguei na minha cama e me ajoelhei no chão, como eu odiava aquela garota, como eu estava odiando o Carter naquele momento, como eu me odiava por odiar tudo e todos.
Matthew's POV
Assim que abri a porta vi a Virgínia encostada em uma espécie de mureta, sentada no chão e encarando o céu.
- Oi. - Me sentei ao lado dela e ela nem se quer olhou pra mim. - Me desculpa?
- Desculpas não curam nada, se alguém estiver com câncer e você pedir desculpas não vai curá-la. Se jogar uma bomba em uma casa e pedir desculpas isso não vai impedir de você ser preso e nem vai reconstruir a casa. Quando você quebra o coração de uma pessoa se você pedir desculpas não vai juntar os pedaços e voltar a ser como antes.

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