sábado, 24 de janeiro de 2015

Down By The Lake - Imagine com Tom Fletcher






Down By The Lake.

Sofia Nishikawa

- Nós não deveríamos estar aqui Thomas- resmunguei sentando na grama levemente molhada pelo orvalho, o vento frio arrepiou meus braços fazendo-me arrepender de ter escolhido um vestido para encontrar com Tom.
- Não gosto quando me chama de Thomas- ele reclamou e eu ri de leve, sabia muito bem que ele não gostava quando o chamava pelo nome- eu gosto muito daqui, por isso te trouxe- ele falou olhando o lago a nossa frente, já era noite e parecia que ficava ainda mais bonito, a lua cheia batia na água e sua luz fazia com que Tom ficasse ainda mais atraente.
- Eu gosto daqui também e adoro ficar com você- ele sorriu de lado ainda sem me olhar- mas meu pai... – ele cortou minha fala ficando um pouco irritado.
- Você tem 18 anos Giovanna! Quando ele vai parar de controlar tudo o que você faz desse jeito?- rolou os olhos, nervoso, e eu me encolhi um pouco, minhas discussões com Tom eram cada vez mais frequentes e sempre giravam em torno de meu pai, já estava ficando exausta e Tom sabia muito bem que odiava brigar com ele- me desculpe- ele finalmente me olhou e colocou uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha- você está com frio?- falou já tirando sua jaqueta sem tempo de me deixar negar.
- Detesto discutir com você- falei quando ele colocou a jaqueta sobre meus ombros e me abraçou de lado.
- Eu também não gosto, mas seu pai sempre está no meio de tudo o que fazemos- reclamou e eu assenti de leve- você já não tem mais 15 anos, e eu nunca faria nada de ruim para você!
- Sei muito bem disso Tom- me virei pra ele e segurei seu rosto para que ele me olhasse- eu sei que não tenho mais 15 anos, sei que você não faria nada de ruim comigo, mas ele só está preocupado, tem que entender isso! Eu sou a única filha dele!- ele rolou os olhos e bufou- por favor, tente ser mais compreensivo.
- Tudo bem- me encarou e eu sorri boba- mas você fica me devendo uma- sorriu malicioso.
- Você vai ao almoço amanhã?- mudei de assunto e ele fez uma carreta extremamente fofa- minha mãe vai estar lá, ela não vai deixa-lo falar nada de muito ruim para você- sorri e ele deu de ombros.
- O que eu não faço por você hein?- sorri e lhe dei um selinho rápido me afastando em seguida- Como assim? Eu sou o melhor namorado do mundo e só recebo isso? – fez um biquinho e eu lhe dei outro selinho, e mais um, e mais um, até que finalmente virasse um beijo de verdade.
Depois de alguns minutos nos beijando ouvi um barulho, como se alguém estivesse vindo em nossa direção e me separei rapidamente, Tom me olhou perguntando o que aconteceu e eu me levantei rapidamente indo em direção à rua e mandando um beijo no ar para ele. Ao chegar à calçada olhei em direção a porta de casa que ficava ao lado do lago e constatei que nenhuma luz estava acessa, a visão do lago era pequena por conta das árvores, mas ainda sim meu pai poderia ter ido ver se algo estava acontecendo. Se ele tivesse visto algo, eu iria saber pela manhã, naquele momento eu só queria muito um banho e deitar na cama.


- GIOVANNA FALCONE, VENHA AQUI AGORA- ouvi o grito vindo da cozinha, sabia muito bem a quem pertencia e xinguei Tom mentalmente pela ideia idiota de ficar praticamente em frente a minha casa- ESTOU ESPERANDO!
Desci as escadas correndo e entrei na cozinha ainda de pijama de ursinhos e o cabelo totalmente bagunçado e vi meu pai completamente nervoso e irritado sentando ao lado de minha mãe que parecia me pedir desculpas pelos olhos e meu irmão mais velho, que sorria sabendo que eu tinha alguma besteira.
sou a única filha dele!- ele rolou os olhos e bufou- por favor, tente ser mais compreensivo.
- Tudo bem- me encarou e eu sorri boba- mas você fica me devendo uma- sorriu malicioso.
- Você vai ao almoço amanhã?- mudei de assunto e ele fez uma carreta extremamente fofa- minha mãe vai estar lá, ela não vai deixa-lo falar nada de muito ruim para você- sorri e ele deu de ombros.
- O que eu não faço por você hein?- sorri e lhe dei um selinho rápido me afastando em seguida- Como assim? Eu sou o melhor namorado do mundo e só recebo isso? – fez um biquinho e eu lhe dei outro selinho, e mais um, e mais um, até que finalmente virasse um beijo de verdade.
Depois de alguns minutos nos beijando ouvi um barulho, como se alguém estivesse vindo em nossa direção e me separei rapidamente, Tom me olhou perguntando o que aconteceu e eu me levantei rapidamente indo em direção à rua e mandando um beijo no ar para ele. Ao chegar à calçada olhei em direção a porta de casa que ficava ao lado do lago e constatei que nenhuma luz estava acessa, a visão do lago era pequena por conta das árvores, mas ainda sim meu pai poderia ter ido ver se algo estava acontecendo. Se ele tivesse visto algo, eu iria saber pela manhã, naquele momento eu só queria muito um banho e deitar na cama.


- GIOVANNA FALCONE, VENHA AQUI AGORA- ouvi o grito vindo da cozinha, sabia muito bem a quem pertencia e xinguei Tom mentalmente pela ideia idiota de ficar praticamente em frente a minha casa- ESTOU ESPERANDO!
Desci as escadas correndo e entrei na cozinha ainda de pijama de ursinhos e o cabelo totalmente bagunçado e vi meu pai completamente nervoso e irritado sentando ao lado de minha mãe que parecia me pedir desculpas pelos olhos e meu irmão mais velho, que sorria sabendo que eu tinha alguma besteira.
- Sim papai?- sorri tentando ser o mais adorável possível- houve alguma coisa?
- Se houve alguma coisa Giovanna?- ele me encarou sarcástico- Me diga você.
- Não sei de absolutamente nada- ele rolou os olhos e riu ironicamente antes de se levantar e me encarar.
- Eu estou totalmente decepcionado com você- senti meus olhos arderem um pouco- como pode fazer uma coisa dessas? Deveria ser o que? Meia noite? O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO A MEIA NOITE NO MEIO DA FLORESTA COM AQUELE... AQUELE... MARGINAL!- gritou socando a mesa e se virando respirando fundo.
- Papai- tentei novamente sem ousar me aproximar muito dele- não era tão tarde- suspirei quando ele balançou a cabeça em sinal de negação- você conhece o Tom, sabe muito bem que ele não iria fazer nada de mal comigo- ele se virou me encarando.
- EU NÃO CONHEÇO ESSE GAROTO GIOVANNA, E NEM VOCÊ DEVE CONHECER! ELE SÓ DEVE ESTAR TE USANDO E- cortei sua fala ficando irritada.
- VOCÊ O CONHECE SIM! ELE ERA UM GAROTO ÓTIMO PRA VOCÊ ATÉ ELE COMEÇAR A NAMORAR COMIGO! OU SE ESQUECEU DE COMO VOCÊ ADORA O TOM QUANDO ELE SIMPLESMENTE ERA AMIGO DO LEONARDO?- apontei para meu irmão que me fuzilou com os olhos por coloca-lo na discussão- POR QUE VOCÊ ODEIA TANTO ELE?
- Eu não vou admitir- diminui a voz sendo firme- que minha filha, minha única filha, saia com um garoto como o Thomas- fez uma careta a dizer o nome dele- pelo amor de Deus Giovanna, aquele garoto nunca tirou notas boas na escola, nem se quer passou numa universidade! Ele nem se quer tentou! Sem falar em todas aquelas tatuagens! Como alguém pode ser tão irresponsável e imaturo a ponto de tatuar uma estrela no pé! NO PÉ GIOVANNA!- rolou os olhos.
- Você está o julgando de forma errada papai, Tom é incrível, ele sempre cuida de mim e – ele me cortou.
- Essa conversa está encerrada Giovanna. Não quero minha filha namorando um garoto daqueles- falou e saiu antes que pudesse me defender, olhei minha mãe que se levantava e pegava um prato com panquecas e sorria de lado para mim, eu neguei com a cabeça e subi para meu quarto.


Eram 11 horas quando a campainha tocou, a família estava vendo um programa qualquer na televisão, ou melhor, minha mãe via um programa de culinária, enquanto meu irmão falava com qualquer pessoa pelo celular, meu pai me encarava às vezes e eu fazia as unhas. Sorri animada e me levantei tomando cuidado para não estragar as unhas recém-feitas e caminhei para a porta a abrindo com cuidado e vendo a imagem de Tom sorrindo mostrando sua linda covinha e um buque de lírios, que são as flores preferidas da minha mãe.
- Bom dia- sorri e ele me deu um beijo na bochecha sabendo que meu pai nos encarava.
- Bom?- ele sussurrou e eu dei de ombros o deixando entrar.
- Thomas!- minha mãe sorriu animada o abraçando e pegando o buque de suas mãos- muito obrigada, já falei que não precisa ficar me agradando assim querido.
- Imagina Sra. Falcone- sorriu de lado mostrando mais uma vez sua covinha- você sabe que adoro fazer isso- ela sorriu abertamente.
- Vamos Paul, venha dar oi para nosso genro- encarou meu pai que não se deu ao trabalho de virar o rosto para nós.
- Não precisa se incomodar Sr. Falcone- dei a mão para Tom e o puxei para o sofá de duas pessoas que antes era ocupado apenas por mim.
- O que você faz na minha casa Thomas?- ele encarou Tom que engoliu em seco com o olhar- não me lembro de ter enviado nenhum convite para você vir.
- Bem senhor, a Gi me chamou e eu pensei que- meu pai cortou sua fala de forma rude.
- Pois eu não convidei, e desde quando você pensa mesmo Sr. Fletcher? Não me lembro de ter visto isso em seu desempenho escolar- encarei meu pai e quando ia falar Tom se pronunciou.
- O senhor está certo, não fui um bom aluno na escola, mas tenho plena certeza que posso ser o cara certo para sua filha ao contrario do que o senhor acha- suspirou e apertou minha mão de leve- eu amo a sua filha, e com todo o respeito, eu adoraria que o senhor aceitasse isso, e tenho certeza que a Giovanna iria gostar muito disso também.
Ficou um silêncio por um bom tempo até meu irmão resmungar alguma coisa e minha mãe se levantar para ver o frango. Meu pai parecia em choque e Tom estava suando frio, suspirei e resolvi quebrar o silêncio.
- Papai- ele negou com a cabeça e se levantou.
- Você NUNCA vai ser bom o suficiente para a minha filha Sr. Fletcher- falou entrando na cozinha.


         Meu pai realmente levou o “Nunca” muito a sério, cerca de três anos depois, na mesma sala que tivemos essa conversa, estamos sentados do mesmo jeito e meu pai continuava a nos encarar e censurar todos os nossos movimentos. Eu já estava com 21 anos e ele ainda me tratava como se tivesse 15, Tom já não tinha tanto medo dele e o encarava de igual para igual, o que fazia as brigas em geral serem cada vez piores.
         - O almoço está preparado- minha mãe sorriu e nos chamou para a sala de jantar, poderia ser um almoço comum de domingo, o qual Tom sempre vem e meu pai ainda não se acostumou com isso, porém era bem mais que isso. Eu e Tom estávamos fazendo sete anos de namoro e ele havia me pedido em casamento dois dias antes, minha mãe já estava sabendo e estava muito feliz, e hoje seria o dia de contar ao meu pai.
         - Falem logo o que querem falar- meu pai encarou Tom e eu arregalei os olhos surpresa, será que ele já sabia? Olhamos para minha mãe que parecia ainda mais surpresa- o que foi? Acham que sou idiota? Esse garoto está batucando uma dessas músicas idiotas dele a mais de cinco minutos e eu nunca vi Giovanna mais branca! O que vocês estão arrumando?- encarou Tom e depois me olhou.
         - Papai- sorri de lado e segurei a mão de Tom, o mesmo negou com a cabeça fazendo carinho em minha mão.
         - Senhor, eu gostaria de pedir a mão de sua filha em casamento- sorri para Tom e olhei meu pai que nos encarava pasmo, apesar de sete anos juntos ele provavelmente acreditaria que eu iria terminar com Tom e viver sozinha para todo o resto de minha vida.
         - Você está querendo... Casar- respirou fundo- com a MINHA filha?
         - Paul, por favor- minha mãe segurou seu braço mas ele simplesmente a fuzilou com os olhos.
          - QUEM VOCÊ ACHA QUE É PARA PENSAR QUE EU ACEITARIA QUE VOCÊ, UM GAROTO QUE NÃO FAZ NADA DA VIDA! QUE NEM SE QUER TEM UM FUTURO! TOTALMENTE IRRESPONSÁVEL! QUE EU ACEITARIA VOCÊ THOMAS MICHAEL FLETCHER, PARA SE CASAR COM A MINHA FILHA?- ele gargalhou e Tom o encarou irritado.
         - Eu te avisei Gi- ele rolou os olhos e se levantou.
         - Tom- ele negou com a cabeça e saiu indo para qualquer lugar que fosse longe dali. Ele fez o que eu mais queria fazer no momento.
         Depois de horas de sermão, sobre eu ser jovem de mais, sobre o fato de Tom não ter nenhum futuro, e uma discussão muito longa que incluiu minha mãe, eu e até mesmo meu irmão, meu pai simplesmente saiu da sala e se trancou no quarto, igual uma criança teimosa, que eu suspeito que ele deva ser mesmo.
         Tentei ligar para Tom, mandar mensagem, mas nada parecia resolver, ele estava incomunicável, provavelmente em algum lugar sozinho, ou tentando desistir de vez de mim e meu pai problema. Assim como meu pai me tranquei no quarto e tudo o que eu consegui fazer foi chorar muito, por não saber onde meu noivo ou namorado está, por meu pai ser totalmente estúpido, e por não saber o que fazer.

         - Você está querendo... Casar- respirou fundo- com a MINHA filha?
         - Paul, por favor- minha mãe segurou seu braço mas ele simplesmente a fuzilou com os olhos.
          - QUEM VOCÊ ACHA QUE É PARA PENSAR QUE EU ACEITARIA QUE VOCÊ, UM GAROTO QUE NÃO FAZ NADA DA VIDA! QUE NEM SE QUER TEM UM FUTURO! TOTALMENTE IRRESPONSÁVEL! QUE EU ACEITARIA VOCÊ THOMAS MICHAEL FLETCHER, PARA SE CASAR COM A MINHA FILHA?- ele gargalhou e Tom o encarou irritado.
         - Eu te avisei Gi- ele rolou os olhos e se levantou.
         - Tom- ele negou com a cabeça e saiu indo para qualquer lugar que fosse longe dali. Ele fez o que eu mais queria fazer no momento.
         Depois de horas de sermão, sobre eu ser jovem de mais, sobre o fato de Tom não ter nenhum futuro, e uma discussão muito longa que incluiu minha mãe, eu e até mesmo meu irmão, meu pai simplesmente saiu da sala e se trancou no quarto, igual uma criança teimosa, que eu suspeito que ele deva ser mesmo.
         Tentei ligar para Tom, mandar mensagem, mas nada parecia resolver, ele estava incomunicável, provavelmente em algum lugar sozinho, ou tentando desistir de vez de mim e meu pai problema. Assim como meu pai me tranquei no quarto e tudo o que eu consegui fazer foi chorar muito, por não saber onde meu noivo ou namorado está, por meu pai ser totalmente estúpido, e por não saber o que fazer.
Depois da meia noite recebi finalmente uma mensagem de Tom me avisando para encontra-lo no lago, tirei meu pijama rapidamente e dessa vez coloquei uma blusa de lã, caminhei rapidamente até o lago e encontrei ele sentado encarando o lado e o reflexo da Lua.
- Oi- me aproximei e ele sorriu se levantando, parecia um pouco envergonhado e nervoso.
- Oi- falou passando a mão pelos cabelos e eu sorri encantada pelo jeito tímido que ele estava- me desculpe por ter te deixado lá, eu só estava meio nervoso, você sabe, seu pai sempre consegue me irritar- sorri de lado e assenti.
- Tudo bem- ele negou com a cabeça.
- Não Gi, não tá tudo bem!- se aproximou- você é tão incrível, e eu te amo tanto! Eu deveria ter ficado lá com você- suspirou e me abraçou, e eu consegui sentir seu perfume, era incrível como ficava confortável nos braços dele- eu estava pensando- falou me fazendo sentar ao seu lado- O que você acha de nós nos casarmos, no Havaí?- ele sorriu e eu o encarei pensando que ele estava maluco- não me olhe assim.
- Com que dinheiro Tom? Da sua banda?- sorri irônica e ele me encarou bravo.
- Eu tenho um dinheiro, que eu guardo desde os 15 anos, porque eu sabia que eu te amava, assim que vi, e esse dinheiro, eu sempre guardei, porque queria te dar o melhor casamento de todos, pra você me dar um desses seus lindos sorrisos.
- Eu te amo- sorri e lhe dei um beijo e ele sorriu de lado.
- Eu também te amo- ficamos nos beijando por um tempo, e dessa vez eu não parei quando ouvi um barulho no meio das arvores.


- Tom- rolei os olhos- pare de insistir nisso.
- Mas você viu como ele era? Por Deus Giovanna, ele era totalmente um sinal de problema! Acha que vou deixa a Jessie com um cara desses? Ele nem deve ser bom na escola!- rolou os olhos.
- Sabe quem você está parecendo senhor Thomas Michael?- ele negou e eu sorri lhe dando um selinho- meu pai, você está exatamente igual a ele.
- Eu só quero proteger a Jessie e aquele garoto é um problema! Eu nunca fui um problema!
- Se você diz- sorri, Tom estava paranoico com um garoto amigo de nosso filho, ele estava “sorrindo de mais para a minha garotinha” como Tom mesmo dizia, já fazia 20 anos que havíamos nos casado, meu pai ainda não aceita Tom, mas não reclama de ver os netos sempre que vamos para lá.
No final das contas, Tom age como meu pai, extremamente super protetor, irritado, nervoso, mas carinhoso e preocupado, finalmente entendo o que meu pai sentia e fico mal de ter ficado tanto tempo sem falar com ele. Mas agora tudo está bem, ou nem tanto, Jessie está muito brava com Tom, mas um dia ela ainda vai entende o porquê de tudo isso.
Eu só posso dizer que eu amo muito o Thomas, e que aquele dia no lago, foi o melhor dia da minha vida, e que eu fugiria para o Havaí com ele todas as vezes que ele pedisse. 


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