Acordei com o Cameron me cutucando.
- Que foi ? - Abri os olhos meio sonolenta.
- Já estamos quase pousando. - Ele falou.
[...]
Descemos do avião, pegamos nossas malas e fomos cada um pra sua casa, me despedi de todos e entrei no carro com o Jacob, chegamos em casa e não havia ninguém, tá achei um pouco estranho mas enfim, desfiz minhas malas e resolvi dormir um pouco, acordei com minha mãe entrando no quarto.
- Mãae que saudades - falei abraçando-a
- Também tava com saudades filha, e aí como foi lá?
- Foi perfeito mãe lá é muito lindo, eu amei. Brigada por ter dado essa oportunidade pra mim.
- Eu sabia que você ia gostar. - Ela deu um sorriso e saiu do quarto. Fiquei mexendo no celular quando eu me lembro que comprei um presente pra minha mãe, pego o presente e vou até a sala pra entregá-lo, porém, ela não estava lá procurei ela em todo canto, fui no quarto do Jacob e abri a porta.
- Cadê a mamãe? - falei.
- Ela disse que ia sair pra comprar umas coisas pra gente.
- Aah sim. - Mas as horas foram se passando e ela não chegava, eu ligava no celular dela e ela não atendia, eu fiquei inquieta andando de um lado pro outro, até que o telefone toca, meu coração disparou e corri pra atender.
Ligação ON
- Alô - Uma mulher falou.
- Alô.
- Boa Noite aqui é do Hospital de Conelly Springs, qual o seu nome?
- Amanda. Porque tá tudo bem? O que aconteceu?
- Temos uma paciênte aqui, provavelmente sua mãe, ela sofreu um acidente e está internada, só não sabemos se ela pode sobreviver.
- Estou indo aí.
Ligação OFF
( COLOQUEM A MÚSICA SAY SOMETHING - A GREAT BIG WORLD & CHRISTINA AGUILERA PLEAASE.)
Quando a mulher falou aquilo senti meu chão sumir e o teto desabar sobre minha cabeça, minha mãe cara, fiquei um mês sem ver ela e pra mim já foi tempo demais agora imagina o resto da vida. Corri até o Jacob e contei pra ele, nós dois saímos correndo e fomos até o hospital, nós dois estávamos nervosos demais pra dirigir mas era a única solução, assim que chegamos lá fomos até a recepção onde havia uma mulher.
- Oi, minha mãe está internada aqui agente pode vê-la?
- Olá, como você se chama? - A mulher me perguntou.
- Amanda Whitesides.
- Ah sim tem uma moça com o sobrenome Whitesides aqui, por uma acaso seria Sarah Whitesides?
- É sim, a gente quer vê-la explica o que aconteceu com ela pelo menos. - Jacob falou.
- Vou chamar o doutor. - Então ela saiu e nos sentamos, o doutor chegou e nos falou uma coisa que eu juro, eu queria morrer naquela hora.
- Provavelmente nem com a ajuda de aparelhos ela sobreviva, ela estava dirigindo e um caminhão bateu nela e o impacto foi muito forte, ela pode falar com vocês mas por pouco tempo, ela não vai aguentar muito, me desculpem, podem entrar me sigam. - Ele falou e nos o seguimos, quando entramos no quarto vi minha mãe deitada na cama, ela estava toda machucada eu e o Jacob nos sentamos no pé da cama dela.
- Mãe - falei chorando, ela se virou pra mim com fraqueza, ela mal estava conseguindo falar.
- Filha, filho. - ela falava - Eu amo vocês, Jacob cuida da sua irmã pra mim, e filha cuida do seu irmão pra mim. - Ela falava pausadamente e chorando. Eu não aguentei e desabei a chorar.
- Mãe eu te amo tanto. - Falei dando um beijo na testa dela, Jacob fez o mesmo e nos deitamos do lado dela quando escuto um barulho contínuo e alto, quando olho em um monitor não havia mais batimentos cardíacos e minha mãe já não respondia, sua cabeça estava pendida pro lado, vi o médico voltar e pedir pra sairmos da sala.
- EU NÃO VOU SAIR DAQUI - gritei e disparei a chorar, Jacob me puxava mas eu batia nele pra me soltar, não adiantou muito pois voltamos pra recepção, sentei na cadeira e desabei a chorar, eu não sabia o que seria de mim dali pra frente, minha mãe era minha vida, tudo o que eu tinha. Jacob tentava me acalmar.
- Calma tudo vai... - ele não conseguiu terminar de falar e começou a chorar e o abraçei e nos dois choramos.
- Não, nada vai ficar bem. - falei. Ligamos pro Cameron e explicamos o que tinha acontecido, ele veio correndo e buscou a gente, não estávamos nem um pouco em condições pra voltar pra casa sozinhos.
Cheguei em casa e corri pro meu quarto. Porque tinha que acontecer aquilo justamente comigo? Estava tudo indo tão bem. Minha mãe era tudo o que eu tinha, ela e o Jacob, mas de uma hora pra outra tenho que me acostumar a viver sem a pessoa mais importante de minha vida, eu daria minha vida pela dela. Quando estávamos saindo do hospital a recepcionista me entregou dois pacotes todos enfeitados, um com o nome do Jacob e o outro com o meu. Depois de algum tempo eu fui abrir e vi que tinha um bilhete e um urso de pelúcia pequeno, quando li o bilhete minha mãe que havia escrito.
" FIlha eu te amo, eu não estava mais aguentando ficar sem você e o Jacob, me desculpa por todas as vezes que eu briguei com você, eu não suportei por um mês imagina se eu tivesse que suportar pela vida inteira. "
É como se ela soubesse do que ia acontecer. Jacob ligou pros meninos e eles foram correndo lá pra casa e todos choraram também, eles era muito acostumados com a minha mãe, enfim o Carter não saiu de perto de mim por um segundo.
- Vou deitar gente, desculpa. Carter você vem? - falei.
- Vou sim, tchau gente. - E fomos pro meu quarto me deitei na cama sobre o peito dele.
- Tudo vai ficar bem amor. - ele falou.
- Não, não tá nada bem e não vai ficar. - falei. Eu escutei a campainha tocar então me levantei rápido e fui ver quem era. Abri a porta.
- Olá, Amanda?
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